domingo, 21 de agosto de 2011

Música para crianças pequenas

Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

Como a música pode ajudar meu filho?
Bebês e crianças pequenas, de 1 a 3 anos, têm muito a ganhar ouvindo música. É divertido e estimula o movimento, o que é importante para os pequenos desenvolverem habilidades físicas e coordenação motora.
A música também ajuda a fortalecer seu vínculo com seu filho, pois ele vai adorar ver você dançar ou cantar. Imagine só a alegria que vocês vão compartilhar dançando ao som de melodias suaves, ou como ele vai se divertir pulando com músicas mais enérgicas.

Que tipo de música é melhor para o meu filho?
Deixe seu filho escutar o que ele gostar. Experimente suas próprias músicas favoritas. Não é porque ele é criança que só pode ouvir música de criança.
Crianças mais velhas podem gostar ainda de músicas com letras que consigam acompanhar. Há muita coisa boa no mercado de música infantil. Músicas de adulto que tenham letras interessantes ou engraçadas também fazem sucesso.

As seleções musicais não precisam ser só gravadas. Cante você, de vez em quando. Músicas com trocadilhos, como "O sapo não lava o pé", são divertidas, assim como as com gestos. Se seu repertório está meio enferrujado, pergunte na escola que música as crianças gostam de cantar, ou então em uma loja de CDs.

Tocar um instrumento musical ajuda a criança?
Sim, se a criança tiver pelo menos 3 anos. É quando os circuitos do cérebro necessários para o aprendizado de música começam a amadurecer. Estudos sugerem que aulas de música beneficiam o cérebro. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia em Irvine mostra que crianças de 3 e 4 anos que estudavam piano se saíram melhor em testes que mediram seu raciocínio espacial e temporal (a capacidade de pensar no espaço e no tempo) do que as que não estudavam o instrumento.

Atenção aos limites
Deixe a música ser uma parte integral da vida de seu filho, mas não tente transformá-lo em um gênio musical. Crianças-prodígio, como Mozart, que escreveu sua primeira sinfonia aos 8 anos de idade, são raras.

Se você oferecer ao seu filho a chance de viver cercado de música, variando os estilos, ele provavelmente será uma pessoa que gostará de todo tipo de música, o que já é grande coisa.

Encoraje-o a aprender um instrumento musical, mas não force. Deixe-o curtir. É um processo de enriquecimento. O importante é manter a música presente.



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Educar os filhos com diálogo



Muitas mães se sentem receosas na hora de educar os filhos. Além do medo de aparentar para o filho que não o ama, os extremos - ser dura ou negligente demais - reforçam ainda mais essa insegurança. Apesar de as crianças e adolescentes costumarem testar os limites impostos pelos adultos, lembre-se que a diálogo é sempre a melhor saída.

Segundo a psicóloga Dora Lorch, é preciso explicar à criança o porquê daquela atitude ser errada. A conversa faz com que o filho se alie aos pais e siga as diretrizes determinadas. A regra para educar é simples. "Com carinho e firmeza, explicando as regras e seus motivos. Nada de ameaças, nem de bater", sugere a especialista.

A psicóloga chama atenção para um detalhe importante. "Nem sempre o diálogo sozinho resolve, porque os filhos tendem a verificar se a regra vale mesmo. Então, em algumas ocasiões, além da conversa, é preciso cobrar as consequências dos atos."

Dra. Lorch exemplifica: "Ele quis dormir tarde? Agora que levante para ir para escola". É importante ressaltar que este método só deve ser aplicado a adolescentes, nunca a crianças pequenas.

Os educadores devem se conscientizar de que é importante reconhecer o momento de ceder, segundo a Dra. Dora. "Algumas vezes é preciso conversar mais do que punir. Saber por que a criança desobedeceu, se ela compreendeu bem a regra, se houve algo que a impediu de fazer o combinado. Punir sem entender a situação pode causar o efeito contrário", orienta a psicóloga.

Outra dúvida que muitas mães têm é sobre o momento de aplicar o castigo. Dra. Lorch sugere: "O castigo mais eficiente é aquele que é cobrado na hora e que tenha correlação com o que desencadeou a punição". E alertou: "Dizer que o filho não vai ver televisão porque não foi bem na prova não significa nada, porque a falta desse hábito não vai fazê-lo ir bem nos estudos. Neste caso, o adequado seria arranjar alguém que explicasse o que seu filho não sabe, e, por isso, ele deixaria de fazer algumas coisas que gostasse, por exemplo", cita a psicóloga.

Dra. Dora garante que as mamães podem ficar tranquilas: "Bronca não tem nada a ver com amor. Brigar não ameaça de modo algum o que os pais sentem pelos filhos", afirma. "Pode ser dito desta maneira: ‘fiquei brava, mas continuo te amando, uma coisa não tem nada a ver com a outra’. Isso alivia as crianças mais inseguras", completa.

Para finalizar, a psicóloga afirma: "O famoso tapinha no bumbum não pode, agora é lei. Bater não adianta tanto quanto os pais pensam, só alivia a raiva de quem bate". Lembre-se: para educar é preciso paciência e perseverança.

Fonte: terra

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Se você quer um motivo para dar o peito, nós damos dez

Excelente alimento desde os primeiros dias de vida, o leite materno contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares e proteínas que são apropriados para o organismo do bebê. Além de possuir muitas substâncias nutritivas, também é uma ótima fonte de defesa, o que dificilmente é encontrado em outros tipos de leite. A Organização Mundial da Saúde recomenda que a criança seja amamentada até o sexto mês exclusivamente.


O leite materno é adequado, completo, equilibrado e fundamental para o bebê. Por esses motivos, a amamentação deve ser estimulada desde/já no o ambiente hospitalar e a enfermeira obstetra tem um papel importante para disseminar a maneira correta do aleitamento materno nas primeiras horas de vida da criança.

As orientações oferecidas às mamães proporcionam uma amamentação bem-sucedida e possibilitam o esclarecimento de dúvidas persistentes durante toda a gestação, eliminando assim alguns mitos. O resultado é bastante positivo e significativo, pois as mulheres dão continuidade a essa prática em casa.

A amamentação traz diversos benefícios ao bebê por facilitar a digestão, o funcionamento de seu intestino e melhora o desenvolvimento neuropsicomotor e social da criança. Além disso, minimiza problemas ortodônticos e fonoaudiológicos associados ao uso de mamadeiras e chupetas.

Essa prática também faz bem à saúde da mãe, proporcionando a diminuição do sangramento vaginal no pós-parto e da ocorrência do desenvolvimento de câncer de mama e ovário, além de favorecer a involução uterina e a perda de peso materno, e as chances de depressão pós-parto são bem menores.

No período da gestação, as mamas são preparadas para produzir o leite devido aos hormônios estimulados pela futura mamãe e, após o nascimento, o próprio bebê dá continuidade na produção por meio da sucção correta. Porém, existem alguns fatores que podem diminuir a quantidade de leite, como a amamentação incorreta; imposição de horários rígidos, desrespeitando o ritmo do bebê; uso de complementos como água, chás, outros tipos de leite, bicos ou mamadeiras; tensão emocional e cansaço.

Para o bem-estar da mamãe e do bebê, veja abaixo como amamentar corretamente. As dicas foram preparadas especialmente para as gestantes de primeira viagem:

1 - A amamentação na primeira hora de vida deve ser aplicada;

2 - As mãos devem ser lavadas com água e sabão antes de amamentar;

3 - O local de amamentação deve ser tranquilo e confortável;

4 - Analisar antes da amamentação a flexibilidade mamilo-aréola, realizando ordenha, se necessário, até ficarem macios e flexíveis e o leite sair;

5 - No início da mamada, para auxiliar a pegada do recém-nascido na mama, a mão pode estar aberta em forma de Tesoura (indicador acima da aréola e dedo médio abaixo) ou de Concha (polegar acima da aréola e indicador abaixo da aréola como um C);

6 - A postura da mãe e do bebê deve estar adequada;

7 - O bebê deve abocanhar o mamilo e a maior parte da aréola. Para facilitar, pode estimular o reflexo de mamada encostando o mamilo nos cantos da boca ou no lábio inferior dele. A maior parte ou toda a aréola deve estar na boca do bebê;

8 - O bebê deve estar com a posição da boca correta em relação ao mamilo e à mama. A boca deve estar bem aberta, com os lábios evertidos;

9 - O rosto do bebê deve estar próximo à mama, com o queixo encostado e o nariz afastado;

10 - O fim da mamada acontece com a solta espontânea do bebê;

11 - Ao término da amamentação, a fim de evitar broncoaspiração, é recomendável posicionar o bebê para favorecer a eructação. Ele deve ser colocado em pé com a cabeça apoiada no colo ou no ombro da mãe;

12 - Ao retirar o bebê do peito, o mamilo deve ter a mesma aparência que apresentava no início da mamada, só um pouco mais longo;

13 - É recomendável antes e depois da amamentação aplicar o próprio leite nos mamilos;

14 - As mamas devem ser lavadas durante o banho.

Fonte: Daniela Vieira de LIma/Uol

Os primeiros dias de volta às aulas

Como tornar a primeira semana de aula dos filhos algo mais prazeroso e tranqüilo? Confira algumas dicas dos especialistas

Férias escolares! Mas elas acabam e as famílias têm de entrar nos eixos novamente... A volta às aulas vem muitas vezes acompanhada de muito “chororô”. E qual a melhor maneira de lidar com esse período de transição? Veja aqui algumas ações básicas para ajudar os pais na reorganização da rotina familiar e escolar.

Em casa, os pais devem...

1) Acordar as crianças mais cedo, para que possam se adequar novamente à rotina escolar. Quando necessário, ser um pouco mais rígido, sim. O importante é readaptá-los às atividades diárias, pois a criança precisa ter certeza de que suas férias acabaram.

2) Conversar bastante com a criança, procurando mostrar o quanto é bacana voltar às aulas. Falar, por exemplo, sobre as novidades que estão sendo produzidas na escola, o reencontro com os colegas e todos os pontos que a criança mais gosta.

3) Verificar se o material escolar está em ordem e ver se há algum tipo de tarefa para o retorno. Fazer isso junto com os filhos enquanto relembra as coisas legais que eles produziram ao longo do semestre anterior para que eles entrem no clima de volta às aulas.

4) De segunda à sexta, preferir comidas mais saudáveis. Já nos finais de semana, deixá-los mais à vontade em suas escolhas. “A alimentação deve acompanhar a rotina da criança”, diz Gabriele Berton Cunha Bueno, especialista em nutrição clínica infantil.

5) Permitir que as crianças menores (até 8 anos) tirem uma soneca depois do período escolar. Porque as atividades propostas em sala de aula são realmente cansativas, e é mais do que natural que o relógio biológico deles ainda não esteja regularizado.

6) “Valorizar o convívio familiar! Estar por perto, dar atenção aos filhos e mostrar que se importam com eles”, diz Carmen Alcântara, psicóloga clínica.

7) Manter a rotina de mudanças estabelecida em julho. Processos não devem ser interrompidos. Se durante as férias, a criança estava deixando a chupeta ou as fraldas, ela deve continuar com o processo naturalmente.

8) Informar à escola sobre possíveis mudanças que ocorreram nas férias na vida das crianças, como uma doença, separação, desemprego ou até a chegada de um irmãozinho. Isso poderá interferir no comportamento e no rendimento da criança na escola.

9) Fazer um balanço do ano anterior. Seu filho (e você) deu conta de fazer natação, judô, inglês e ainda as lições de casa? As notas foram mais baixas que o comum e ele se mostrou cansado? É hora de rever a rotina da família para que o próximo ano seja proveitoso e que se mantenha tempo livre para brincar.
10) Se a criança fizer birra, seja firme, mas carinhoso. Somente em casos extremos, permita no máximo que ele falte ao primeiro dia de aula. O importante é explicar que é natural sentir preguiça - porém, sem deixar de motivá-la - e expor os ganhos que ela teria se estivesse com os colegas nos primeiros dias de aula.
Fonte: Revista Crescer