sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Seu filho prefere dormir do que ir a praia? Internet !!! Como dosar?

Muitas mães estão reclamando que agora nas férias em vez de os filhos aproveitarem a praia, prefere dormir até tarde, tem relatos de filhos que acordam depois das 15h, este problema não é esporádico, mas é um problema de todas as mães que tem adolescentes grudados na internet.


Os pais já estão cansados de saber que os filhos crescem e ficam fissurados pelo conteúdo da internet. Por meio do computador, eles conversam com os amigos, fazem temas de casa, aprendem muito e, muitas vezes, entram em confusão.
A barreira entre o relacionamento saudável com a rede e os problemas que podem ser causados com o mau uso são frágeis, acreditam alguns especialistas, e podem ser eliminadas com o limite dos pais. Para saber como está a relação da gurizada com a rede, e para ajudar os pais a conhecerem melhor o que os filhos fazem na rede, uma pesquisa com mais de 10,5 mil alunos de 13 a 17 anos, de 75 escolas da rede particular de ensino de todo o país, descobriu que 60% dos estudantes já usaram a web como forma de conhecer pessoas. Desses, 27% 38% usaram as redes sociais, fizeram amigos que trouxeram para a vida real e 25% “ficaram” com pessoas conhecidas por meio da rede.
Os dados revelam uma série de comportamentos que merecem ser melhor discutidos. Como um espaço novo de relacionamento, ela exige uma série de cuidados e limites que não estão muito claros, nem para os próprios jovens, nem para os pais e professores.
Segundo alguns especialistas, não é o caso de impor limites e regras e controlar a vida dos jovens na Internet, mas sim mostrar os riscos que existem. Além disso, as crianças e adolescentes deveriam criar seus filtros e lidar com situações de uma forma mais segura e responsável.
Outra questão importante é como o jovem se expõe na internet e se ele tem noção do impacto que essa exposição pode ter na vida futura. As respostas revelam que 36% costumam postar comentários na Internet, e 71% costumam postar fotos. Além disso, 35% não usam filtros para impedir que qualquer um acesse as suas informações e quase 7% costumam abrir a webcam para pessoas que não conhecem. Do outro lado, muitos já enfrentaram problemas por causa dos conteúdos publicados na Internet: 17% no namoro, 11% na escola e 19% com os amigos. Além disso, 10% já enfrentaram problemas por causa de imagens ou posts publicados por outras pessoas na rede.
A violência também foi abordada na pesquisa, e entre os entrevistados, 69% concordam que o anonimato da Internet estimula as pessoas a ofenderem umas às outras, e 29% já fizeram algum comentário ou tiveram alguma atitude ofensiva com amigos ou desconhecidos na Internet.
De olho nos números
23% passam a noite em claro por causa da internet
24% deixam de fazer alguma atividade ou de sair com os amigos para ficar conectado no computador
38% fizeram amigos virtuais e os levaram para a vida real
25% ficaram e 13% já namoraram alguém que conheceram pela internet
31% foram vítimas de violência pela internet
29% fizeram algum comentário ofensivo pela internet
31% disseram que foram vítimas de alguma forma de violência, 11% de preconceito e 15% se sentiram mal em função de alguma agressão sofrida.
3% evitaram sair de casa, falar com alguém ou ir à escola por algum problema surgido na Internet.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

As 5 recomendações mais importante para ir a praia com o seu pequeno...

O mar vai e vem, e as crianças parecem ficar hipnotizadas com a água. Só que, na beira da praia, o cuidado dos pais deve ser dobrado.
Os adultos devem sempre supervisionar as crianças, mesmo aquelas que sabem nadar e que estão em locais considerados rasos. Incentivar os pequenos a fazerem aulas de natação, para se sentirem seguros e saberem se defender em caso de urgência, também é fundamental.
Outra dica importante é sempre estar atento às placas de sinalização, que, muitas vezes, indicam a impossibilidade de os banhistas entrarem na água (devido à poluição).


CUIDE SEMPRE
Bóias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar, virar a qualquer momento e ser levados pela correnteza. O ideal é que a criança use sempre um colete salva-vidas quando estiver em embarcações, próxima a rios, represas, mares, lagos e piscinas, e quando estiver praticando esportes aquáticos.

Anote na agenda
Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência (SAMU: 192 e Corpo de Bombeiros: 193).

Em casa
* Esvazie baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guarde-os sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças.
* Saiba quais os amigos ou vizinhos têm piscina em casa e, quando seu filho for visitá-los, certifique-se de que será supervisionado por um adulto enquanto brinca na água.
* Mantenha baldes com água no alto, longe do alcance das crianças.
* Conserve a tampa do vaso sanitário fechada ou mantenha a porta do banheiro trancada.
* Piscinas devem ser protegidas com cercas de, no mínimo, 1,5 metro e que não possam ser escaladas
* Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água.

Em parques aquáticos
* Confira se há salva-vidas cuidando das piscinas e se a água é tratada.
* Mantenha a supervisão das crianças para evitar acidentes, como quedas e afogamentos.
* Incentive seu filho a beber bastante líquido para evitar desidratação. Na hora do lanche, escolha alimentos leves, como frutas, e evite as tradicionais frituras de parques, como pastéis e coxinhas, principalmente antes de entrar na água.
* Converse com o responsável pela piscina para saber se há aspiradores imersos na água. A sucção pode prender cabelos longos e trazer graves consequências, inclusive a morte por afogamento.

No mar
* Para quem tem bebês, o indicado é colocar uma piscininha com água salgada perto de onde está o adulto, de preferência embaixo do guarda-sol.
* Converse com o salva-vidas para saber quais os melhores locais de banho e para evitar correntes (repuxos), que estão sempre mudando.
*Prefira manter a criança com a água pela canela, porque algumas ondas podem chegar de repente e derrubá-la.
* Crianças com pranchas e Bóias devem receber mais atenção, porque objetos flutuantes podem levá-la a águas mais profundas.
* O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas cinco minutos.
Fontes: Raquel Queiroz, pediatra, Carlos Eduardo Nery Paes, pediatra, e site Criança Segura (www.criancasegura.org.br)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Um verão maravilhoso com o seu bebê. Quais os cuidados que devemos ter!!!

A partir dos 6 meses seu bebê já está liberado para pegar a primeira praia. Para que suas férias só deixem boas recordações, leia nosso guia e não deixe de passar na loja para abastecer seu bebê com todo o cuidado neste verão.

Toda criança ama o verão. É a época em que podem brincar ao ar livre, entrar em contato com a natureza, ficar com os cinco sentidos bem aguçados e se desenvolver. Brincar fora de casa também é saudável. Isso porque, quando tomam sol, as crianças sintetizam vitamina D, que favorece a absorção de cálcio e fósforo e auxilia no crescimento e no desenvolvimento de ossos e dentes.

Essa proximidade com a natureza também deixa a criança mais em contato com a tal “Vitamina S”, a sujeira que ajuda a desenvolver o sistema imunológico. E, claro, quanto mais ela brinca com esses materiais que a natureza oferece, mais desenvolve a imaginação e a criatividade. Para nós, adultos, basta respirar o ar puro, desligar do estresse e aproveitar ao máximo esses dias de sol e sossego com as crianças. Sabemos que você deve estar maluco para passar o primeiro verão com seu bebê. Mas, antes de ir para a praia, é preciso tomar certos cuidados. Siga nosso guia e faça as malas! Sinta o gosto da liberdade ainda que à tardinha (e de manhã bem cedo)!


Sol
A pele do bebê é muito mais sensível do que a nossa. Como não teve muito contato com o sol ainda, o pequeno produz menos melanina; por isso, sua pele é mais clara e ele tem menos proteção natural. Além disso, o espaço entre suas células é maior, facilitando a perda de água e a entrada de substâncias estranhas.Por causa dessa sensibilidade, não é recomendado usar protetor solar até os 6 meses de idade. Nesse período, o bebê só deve tomar sol 15 minutos por dia, devidamente protegido – com roupa e chapéu – e antes das 10h e depois das 16h, para sintetizar a vitamina D. Depois dos 6 meses, o bebê já pode ir para a praia, mas nos mesmos horários. Agora, além da roupa e do chapéu, já pode ficar protegido com o filtro solar.

Procure usar protetores específicos para crianças. Isso porque eles costumam ser hipoalergênicos, trazendo menos risco de alergia e irritação. Alguns filtros são físicos, ou seja, não têm substâncias químicas e protegem pela barreira que criam na superfície da pele, refletindo os raios.

A recomendação é que o protetor solar seja aplicado 30 minutos antes da exposição e reaplicado a cada duas horas ou toda vez que a criança entrar na água. A roupa e a toalha podem tirar o protetor solar; então, é importante ficar atento para reaplicar sempre que houver esse atrito com a pele.

A vantagem de usar uma camiseta na praia é que ela também funciona como barreira. Quando o tecido é de algodão, por exemplo, a proteção é equivalente a um FPS 15, mas se a roupa estiver molhada, for transparente ou justa, diminui a eficácia. Prefira cores escuras. Você também pode procurar roupas que têm proteção UV.

Para os bebês, é importante se proteger embaixo de um guarda-sol. Mas só isso não basta, porque a areia ref lete 17% da radiação solar. Ou seja, é essencial manter o corpo protegido, com filtro e roupa, mesmo na sombra.

Pode ser chato para você e para as crianças ficar passando e repassando o filtro solar, mas esses cuidados são fundamentais para evitar um câncer de pele no futuro. Segundo dados da Associação Americana de Dermatologia, 75% de todo o sol tomado ao longo da vida acontecem nos primeiros 20 anos. Se você usar regularmente um protetor solar com FPS acima de 15 até os 18 anos, a chance de desenvolver câncer de pele cai em 78%.

Mas não adianta só passar o filtro e ficar direto no sol. O excesso de sol pode causar outro problema grave: a insolação. Ela acontece por causa das queimaduras, transpiração excessiva, perda de água do corpo e consequente concentração de sais e outros fluidos. Os sintomas são febre, cansaço, falta de ar, vômito, diarreia e diminuição da urina. O cuidado imediato deve ser a hidratação e, em seguida, levar ao médico. Recomenda-se uma receita de soro caseiro: um copo d'água com uma colher de sopa de açúcar e uma colher de sobremesa de sal.

A água é um perigo
Com o calor, as crianças vão correndo para a piscina ou o mar. Você pode ficar morrendo de vontade de entrar na água com seu bebê para refrescá-lo um pouco, porem,recomenda-se não entrar no mar com bebês menores de 1ano. Prefira molhar a cabeça e o tronco do pequeno com água da torneira mesmo.

Outra alternativa é levar à praia uma banheirinha ou piscininha e deixar a criança se divertir embaixo do guarda-sol. Para os mais velhos, vale lembrar que, mesmo com o corpo inteiro dentro d’água, o sol queima, sim.

Os pais têm de ficar bem atentos às crianças dentro da água, por mais rasa que for. Coloque sempre as boinhas nos braços e vigie. Os afogamentos estão entre as principais causas de morte de crianças no Brasil. Outro acidente que pode acontecer no mar são as queimaduras por água-viva, que causam inflamação e ardência. Se acontecer, leve a criança ao pronto-socorro antes de aplicar qualquer coisa.

Em alguns lugares, a água do mar pode estar contaminada, levando a doenças intestinais, com sintomas como diarreias e vômitos. Se isso acontecer, o mais importante é ingerir muito líquido (para não ocorrer desidratação) e procurar um médico.

Pele bem cuidada
Muitos problemas podem atingir a pele do seu bebê nesse calorão. As brotoejas, por exemplo, são bolinhas vermelhas que aparecem na pele quando está muito calor. Elas surgem devido ao excesso de suor, geralmente nos lugares onde há mais atrito com a roupa, e podem coçar. Para melhorar, refresque seu filho com um banho e coloque roupas mais leves.

Os médicos recomendam que os bebês só brinquem na areia depois de 1 ano – e, mesmo assim, com bastante atenção, para que não coloquem areia na boca. Quando sentam para brincar, as crianças estão sujeitas a pegar algumas micoses de pele, como o bicho geográfico, que é um germe transmitido pelas fezes de cães e gatos. Ao entrar na pele, a larva pode caminhar na camada mais superficial, causando coceira e deixando marcas parecidas com um mapa, daí o nome.

Ficar com roupa de banho molhada por muito tempo também deixa o corpo mais sujeito ao aparecimento de irritações e micoses, já que os fungos gostam de lugares quentes e úmidos. “Crianças têm muitas dobrinhas na pele. Se ficar muito tempo com calção molhado, aumenta a predisposição à micose”, explica a dermatologista Roberta Bibas, mãe de Isabela.

Além disso, pode ser que entre algum grãozinho de areia nas partes íntimas das crianças, principalmente nas meninas. Nesses casos, dê um banho de água doce utilizando sabonetes bactericidas, seque bem e troque de roupa.

Em caso de queimadura solar, faça uma compressa de água gelada e hidrate bem a criança. Evite usar cremes sem consultar o médico, pois podem causar alergia. Entre 3 e 10 dias depois da queimadura, a pele pode começar a descascar. Nesse caso, é recomendável evitar o sol, por causa da sensibilidade. “Não se deve puxar a pele, pois podem ocorrer lesões e infecções secundárias”, recomenda a dra. Fátima.

Alimentação
Queijinho na brasa, camarão frito, caldo de cana... São tantas delícias vendidas na praia que a gente não quer mesmo se preocupar em ir para a cozinha preparar as refeições. Mas todo cuidado é pouco. Ainda mais com criança pequena.

Preste muita atenção nos lugares escolhidos, na comida e nos utensílios usados. No caso do açaí, por exemplo, verifique na embalagem se a fruta foi pasteurizada.Também vale ficar de olho na limpeza dos liquidificadores usados para fazer os sucos, nos pratos e talheres. Se puder usar utensílios descartáveis, melhor. Isso porque materiais sujos podem contaminar o alimento com bactérias e causar uma intoxicação alimentar. Os sintomas – diarreia, vômitos, dores abdominais e, às vezes, febre – podem ser tratados com ingestão de água, analgésicos e antitérmicos. Fique de olho, porque mesmo dentro de casa pode ocorrer uma intoxicação alimentar. Nesse calor, alimentos que ficam fora da geladeira por mais de quatro horas aumentam as chances das bactérias proliferarem.

Como a diarreia também pode causar desidratação, é fundamental tomar bastante água, água de coco e sucos, os sintomas da desidratação no bebê são febre, moleira baixa, boca seca e pele enrugada. Fique atento também ao ar condicionado, que pode agravar o quadro.

Durante a viagem, lembre-se de oferecer líquidos e frutas à criança, manter os vidros do carro abertos e deixar sempre um kit com os principais remédios à mão. Claro, vale levar brinquedinhos ou músicas para distraíla durante o percurso.

Seguir essas dicas é muito importante para você aproveitar ao máximo as férias com os pequenos. Mas o principal ficou para o fim: entregue-se! Aproveite as férias para curtir cada momento com seus filhos, desligue o celular, o computador, a televisão e role no chão, conte histórias, pule, cante, brinque... Deixe o sol entrar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Qual a hora certa de correr para o pronto-socorro?

Em que casos precisamos levar nossos pequenos (e nem tão pequenos assim) correndo para o pronto-socorro? Levantamos situações que deixam pais preocupados, e muitas vezes em pânico. A pergunta é: diante de que sinais, preciso buscar o PS? E o que eu preciso observar ou que atitude tomar se a orientação não demandar um atendimento urgente?

Deu febre
A febre é sinal de que alguma coisa fora do normal deve estar acontecendo com a saúde da criança. No geral, a febre gera muita angústia. Mas esse sintoma deve ser visto de uma forma mais positiva pelos pais. Se há febre, é porque há um interesse natural de que ela esteja presente para que o organismo da criança melhor reaja ao fator que a está agredindo.
Se a criança tiver tomado o antitérmico, passar a febre e o ânimo melhorar, é muito provável que não haja um problema mais sério. E, nesse caso, não é necessário levar ao PS. Se, ao baixar a febre, o estado geral seguir muito comprometido, convém buscar recurso médico, mesmo que seja fora dos horários do pediatra da criança.
Bateu a cabeça
A criança bater a cabeça é muito comum. É necessário que se use bom senso para valorizar ou não o acidente. A criança deve ser levada ao atendimento urgente se perder a consciência, passar a ter um choro intenso e episódios de vômitos severos e repetidos ou sonolência fora do habitual. É recomendável que não se permita que a criança durma nos primeiros momentos após o acidente.
Cortou-se e sangrou
Se for um corte pequeno, é necessário fazer uma boa limpeza do local. Logo a seguir, uma compressão sobre machucado. Com isso, o sangramento deve cessar. Se o corte for profundo, a criança deve ser levada a um sistema de urgência para avaliar a necessidade de outros procedimentos, como a sutura do ferimento (os famosos “pontos”).Qualquer ferimento potencialmente contaminado traz a necessidade de sabermos se a criança está protegida contra o tétano.
Teve uma convulsão
Se a criança está em um quadro de convulsões, precisa de um serviço de urgência, pois, somente ali, ela poderá ser medicada para retirá-la da crise convulsiva. Se a criança já não está em crise e a causa provável da convulsão seja uma febre, ela poderá ficar em observação logo após ter sido medicada para a febre.
Engasgou-se
Esta é uma situação que merece atenção, pois é importante sabermos se o que causou o acidente tomou o caminho do esôfago (que comunica a boca com o estômago) ou se tomou o caminho da traqueia (que comunica a cavidade oral com os pulmões). Neste último caso, em geral, a criança deve ser levada ao sistema de urgência.
Nos pequenos engasgos, a própria mãe ou pai pode tomar as providências. A primeira é procurar retirar a causa do problema. Colocar a cabeça da criança para baixo e com a boca no nível mais baixo para que se aproveite, ao máximo, a força da gravidade para a expulsão do que está ocasionando o engasgo.
Foi mordida por animal
A primeira situação que deve ser levada em conta é o grau dos ferimentos causados, se há ferimentos complexos que necessitem limpeza minuciosa e suturas. A segunda se refere à preocupação com a possibilidade de infecção. É preciso saber se a criança está protegida contra o tétano.
Em relação à raiva, na maioria dos acidentes, há indicação de que o animal causador do acidente seja observado nos sete dias seguintes. Se nada acontecer com o animal, não haverá necessidade de a criança ser vacinada contra a raiva.
Engoliu um objeto
A importância da situação está relacionada com o que foi que a criança engoliu. Em geral, os objetos são pequenos e serão eliminados naturalmente nas fezes. Em algumas situações, haverá necessidade de acompanhamento do objeto por meio de procedimentos recomendados pelo pediatra.
Intoxicou-se
Se a criança ingeriu substâncias tóxicas ou remédios, isso precisa ser comunicado imediatamente ao médico, que conta com um serviço de informações que poderá assessorar o profissional nas medidas recomendadas para cada ocorrência.
Queimou-se
Para pequenas queimaduras, recomenda-se que a região acidentada seja colocada sob água corrente na temperatura ambiente. No caso de dúvidas quanto à gravidade, a criança deverá ser encaminhada a serviço de urgência. Não está recomendado o uso de qualquer pomada ou outras substâncias sem recomendação médica.
Nariz sangrou
Esta é uma situação muito frequente em pediatria. Faça pressão externa sobre a narina que está sangrando até que deixe de haver saída de sangue. É importante que a criança mantenha a cabeça inclinada para a frente, e não para trás, como costuma ocorrer. Neste caso, é comum que possa parecer que o sangramento cessou, mas o que está ocorrendo é que o sangue está sendo engolido porque a cabeça está mal posicionada. Se essas manobras forem feitas de forma correta, será rara a situação em que haverá necessidade de procedimentos em sala de urgência.